quinta-feira, 18 de abril de 2013

Caras

O que seria do Cara sem a Coroa?
Que resta da luz, senão o escuro?
Que é do silêncio, sem sua voz?
Que ficou da noite, senão outro dia?

Poesias deixadas à margem, em estrofes cuspidas ao vento
Letras que voam, frases que correm para uma expressão
Que ficou do poeta, senão o papel?

Tique, tique, ah! Taque,
vou-me embora,
O que resta dos opostos?

Nenhum comentário: