O que seria do Cara sem a Coroa?
Que resta da luz, senão o escuro?
Que é do silêncio, sem sua voz?
Que ficou da noite, senão outro dia?
Poesias deixadas à margem, em estrofes cuspidas ao vento
Letras que voam, frases que correm para uma expressão
Que ficou do poeta, senão o papel?
Tique, tique, ah! Taque,
vou-me embora,
O que resta dos opostos?
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